Impressionismo: Paris e a Modernidade

Tendo a Cidade Luz como principal estrela, Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-primas do Museu d’Orsay apresentou ao Brasil um conjunto de 85 peças da instituição francesa. A mostra recebeu quatro prêmios.

Tendo a Cidade Luz como principal estrela, Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-primas do Museu d’Orsay apresentou ao Brasil um conjunto de 85 peças da instituição francesa. O desejo era trazer a alma de um dos museus mais visitados do mundo para os brasileiros e para isso foi necessário tirar de suas próprias paredes as obras-primas, emprestadas ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A exposição proporcionou um panorama detalhado e emocionante da pintura impressionista e pós-impressionista. Os artistas desse movimento do século XIX, surgido na França nos anos 1870, pintavam a partir de suas sensações e do contato direto com a paisagem, sem a preocupação com a fidelidade da imagem. Suas obras retratavam Paris sob diversos ângulos, da vida urbana ao sossego no campo.

Separados em seis módulos, foi possível conhecer grandes mestres consagrados da pintura francesa – três deles dedicados a apresentar a efervescência da vida moderna parisiense, com quadros de Pierre-August Renoir e Edgar Degas, por exemplo, e outros três que mostraram pintores que escaparam da agitação da cidade, como Vincent van Gogh e Claude Monet.

Sem dúvida, foi uma oportunidade única, em que os amantes da arte puderam conferir a diversidade de criação dessa época em uma exposição grandiosa, não apenas por seu valor histórico, mas também por sua importância artística.

Com curadoria do presidente e da curadora chefe do Museu d’Orsay, Guy Corgeval e Caroline Mathieu, e do diretor-geral do Instituto de Cultura da Fundación MAPFRE, Pablo Jiménez Burillo, a organização da mostra ficou a cargo da Expomus, escolhida pela própria direção do Museu d’Orsay e pela Fundación MAPFRE.

Impressionismo: Paris e a Modernidade teve o apoio do Ministério da Cultura, por intermédio da Lei Rouanet, e só foi possível graças à idealização da Fundación MAPFRE e do Museu d’Orsay, ao patrocínio do Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE, do Banco do Brasil e da BBDTVM, e ao apoio da Cielo e da Brasilprev, com promoção da rede Globo.

Com 886.226 mil visitantes, no CCBB SP (4/8/2012 a 7/10/2012) e no CCBB RJ (22/10/2012 a 13/1/2013), a exposição foi recordista de público na história do CCBB e conquistou 4 prêmios: Melhor exposição internacional, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA; Melhor exposição de 2012, pelo O Globo; Melhor exposição de 2012 e Melhor evento do ano de 2012 pelo Guia da Folha – Júri Popular.

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